só mais uma, só mais uma... (menu #12)

Saudações, caros clientes. Naquele que será - pelo menos durante alguns tempos - o último prato deste humilde restaurante, o chef pretende agraciar-vos com algo com substância suficiente para vos deixar satisfeitos até ao (provável) regresso daquela figura que (sem dúvida alguma) povoa o vosso imaginário e que, durante cerca de 9 semanas (ou 61 dias, como preferirem), labutou intensa e arduamente para que, na vossa mesa, não houvesse falta do que comer (portanto, sim, por todos os critérios possíveis, o chef é um trabalhador essencial!). Passemos então à vossa mesa.

Hoje, depois de (demasiado) tempo sem passar por estas bandas, o chef decidiu - após exaustiva e metódica reflexão - brindar-vos com uma recriação do cartaz do Rei Leão (a versão de 1994, não o último remake - até porque assim estaríamos a falar de um remake do cartaz de um remake: uma verdadeira remakeception!). Sem mais delongas, seguem-se os dois cartazes (o original e o meticulosamente trabalhado pelo chef), bem como as imagens que acabaram por ser incorporadas na versão que vos é aqui servida (num host à parte, o chef não quer muito mexer com a estética do post incluindo mais imagens que aquelas duas que se seguem...)



Poster original


Poster elaborado pelo chef

Depois de terem tido a oportunidade de observar ambas as versões, torna-se bastante difícil distinguir entre qual delas é a original, não é? O chef sabe que sim e diz-vos que é completamente normal que, perante um prato de uma qualidade tão elevada, os vossos olhos de meros seres terrenos e mortais não consigam discernir o grau de skill envolvido em ambos os cartazes, pelo que não se devem sentir mal por isso. Tentem para a próxima. Depois deste brag desnecessário, passemos aos aspetos técnicos mais relevantes para a execução desta obra de arte! Antes de mais, é de destacar a utilização de uma nova ferramenta que não tinha sido explorada antes - a ferramenta de gradiente -, cujo uso acabou por ser bastante interessante pelos diversos passos que tiveram que ser executados antes da aplicação do resultado final (como a criação de uma máscara de camada, o facto de a cor com a qual se quer fazer o gradiente ter que estar em segundo plano e, talvez o pormenor mais importante de todos, a ferramenta dever ser utilizada na máscara de camada e não na camada em si, caso contrário acabamos por ter apenas a cor de background completamente distorcida, e nada de imagem inicial). O uso desta ferramenta acabou por surgir da necessidade do chef em tornar a composição mais... composta (?), tendo em conta que uma versão inicial deste poster tinha apenas o Mufasa e o Simba em grande plano, o fundo e o header com o nome do filme (header esse retirado do poster original através de uma descomunal carga de trabalho para isolar, letra a letra, o logótipo... eu pensava bem sobre a nota de final de período, caro gerente...). No final de contas, a adição das quatro outras personagens (por ordem, a Nala, o Scar, o Timon e o Pumbaa) enquanto «enchimento» do espaço acabou por culminar num resultado bastante coeso e interessante, donde também convém ressalvar outro pormenor (mas é nos pormenores que está a perfeição): quando se utiliza a ferramenta de gradiente, a noção de perspetiva entre camadas posicionadas de forma relativa umas às outras acaba por desaparecer, sendo necessário, para obter esse efeito, que se recortem as imagens de acordo com a perspetiva que se quer transmitir.

Depois deste (enorme, wow, o chef nem sabia que conseguia escrever assim tanto...) bloco de texto, este que vos fala gostaria de deixar uma pequena (para grande já basta o resto deste post) nota de apreço por estes últimos meses, bem como - e talvez acima de todo o resto - por este ano (letivo, não civil). A caminhada é notória, e, apesar de todos os altos e baixos, dos momentos em que as coisas correram menos bem - mas também daqueles em que correram melhor do que esperado, e esses, felizmente, foram bem mais que os primeiros -, há algo em comum: todas as pessoas incríveis que o chef foi conhecendo ao longo deste passo final de um ciclo. Sem elas, muito dificilmente este último ano teria sido tão produtivo e interessante como foi. A todas elas (e quebrando aqui a terceira pessoa que tão bem assenta ao chef), o meu muito obrigado. Há muito mais para dizer, mas não tenciono que este post se alongue muito mais... Há (alguns) planos para que este espaço volte à atividade, num outro formato, durante a minha entrada num outro ciclo, espero que tudo se concilie para que tal aconteça. Entretanto, um abraço a todos aqueles que têm vindo a acompanhar a jornada deste chef, boa sorte para os exames, ver-nos-emos em breve.

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