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Magnânimas salutações, estimados e adorados clientes. 

Desta feita, o chef decidiu brindar-vos com dois imponentes pratos, de árdua e difícil execução, que, até à data, foram os mais intensivos em termos de mão de obra... Estão entusiasmados? Ótimo, porque o nosso chef necessita de recuperar a vontade de viver depois deste tormento e o vosso entusiasmo já é - pelo menos... - um começo. Sigam-me até à vossa mesa, que a reserva já há muito que está feita.

Para começar, o chef tratou de editar a imagem abaixo, removendo-lhe aquilo que, na sua opinião, está a mais - a plataforma - e permitindo ao belo foguetão voaaaaaaar. Para tal, o nosso profissional de edição de imagem cozinha serviu-se da ferramenta clonar, selecionando partes do céu envolvente que integrassem bem a composição fotográfica e a tornassem o mais próximo possível da realidade; no entanto, foi aí que se deparou com um enorme problema (e, sim, enorme porque o céu é uma coisa vasta): mas... e onde o céu estava completamente tapado pela plataforma, como vai ser? Então, foi aí que o nosso incrível chef desenvolveu uma capacidade sobrenatural de imaginar como seria a fotografia sem aquela pestilenta plataforma e criou aquilo que seria o céu encoberto pela estrutura de ferro amarelo (assim ficam provados os poderes sobrenaturais deste deus que vos escreve). Problema 1: resolvido, mas entretanto surge outro... E essas nuvens criadas pela propulsão do foguetão, como ficam? É preciso criar algumas na zona da plataforma e dar continuidade a outras que não se viam, e usar só a ferramenta de clonagem faz com que isto fique pindérico, darlings. Aí surgiu o segundo momento luzidio na mente do chef: e que tal usar a ferramenta de cura para mesclar as cores das nuvens e do céu e esbater aquele contraste? Depois de 8 infindáveis horas a criar nuvens onde antes havia apenas escuridão, a contornar as margens para se certificar que pouco ou nada se notava, deu à luz esta magnum opus, que podem ver abaixo.



Antes



Depois
                                         
Depois deste Cabo das Tormentas transformado em Cabo da Boa Esperança, surge uma outra série de obstáculos. O prato que se segue foi (imagino eu, propositadamente 🤔) escolhido pelo magnífico gerente do restaurante, ao qual endereço, desde já, um enorme abraço por permitir que o chef não tivesse que se esforçar tanto para encontrar metáforas relacionadas com a culinária na escrita do texto que acompanha este literal prato. xD O nosso chef teve que colocar uma (particularmente elevada) quantidade de mão de obra e esforço neste trabalho, uma vez que as peças que foram retiradas de uma série de stock photos (às quais - depois de todo o trabalho que me deram - não vou dar crédito) que tiveram que ter a marca de água removida, transparência adicionada (com recurso à ferramenta de seleção difusa e à borrachinha - e muita paciência) e recorte feito peça a peça. Depois de montados os ingredientes, segue o resultado final. E se acharem as peças demasiado uniformes, tenham em mente que isso se deve à inquantificável skill do nosso chef, num estilo culinário particularmente difícil e que preza, precisamente, pela uniformidade.

Prato
Nigiri


Nigiri, hotate, unagi e uramaki (antes da edição)

Hashi


Mesa (já fazia falta uma palavra em português, não?)




Prato final

Como o chef ainda se lembra - e bem - do quão custoso foi isolar o sushi peça a peça, este disponibiliza os ficheiros em formato .png para tantos quantos queiram utilizá-los:










Como é possível observar, por razões meramente estéticas, nem todas as peças tratadas pelo chef acabaram por ser incluídas. No entanto, este tem a certeza de que o prato preparado se encontra aos mais elevados padrões de qualidade. Com este (muito) humble brag, o chef despede-se de todos vocês e desta empreitada que levou mais horas a concluir do que aquelas que ele se orgulha de admitir. Inté!

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